A luta do SinSaudeSP pelos direitos
da mulher


        A luta pelos direitos legítimos da mulher tem sido árdua e difícil. Vale lembrar que em 1857, 130 tecelãs foram queimadas vivas pelo patrão, em um fábrica em Nova Iorque. Elas morreram lutando por reivindicações, como redução da jornada de trabalho e melhorias salariais, temas que ainda hoje continuam na pauta. Nesses 155 anos, muito foi feito: a conquista de um lugar ao sol na política é uma realidade brasileira, como mostra a eleição da presidente Dilma Rousseff. Em fevereiro deste ano, o Supremo Tribunal Federal (STF) consolidou a Lei Maria da Penha (11.340/06), que aumenta o rigor nas punições das agressões contra a mulher. É hora de acabar com a impunidade!

         No setor de saúde, como sabemos, predominam as mulheres, que atuam como cuidadoras exemplares. São do sexo feminino cerca de 90% do total daqueles que exercem as funções de enfermagem. Na cabeceira do leito hospitalar a cena se repete: um anjo de branco vela pelo doente, oferecendo amparo, carinho e coragem na hora mais difícil. Por isso mesmo, o SinSaudeSP está empenhado em novas conquistas para elas, pois além do horário de trabalho no hospital, a maioria tem dupla e até tripla jornada, cuidando dos filhos e estudando.

        Dentro dessa luta, diretoras e diretores do SinSaudeSP, juntos com uma comitiva da categoria, participaram, no dia 08 de março, de sessão plenária da Assembléia Legislativa de São Paulo sobre as Condições de Trabalho Feminino na Enfermagem. Na solenidade, organizada pelo Fórum Estadual 30 horas já, representantes da enfermagem de todo o Estado de SP expressaram seu apoio incondicional à luta pela jornada de 30 horas para a enfermagem e pela dignidade da mulher na saúde. Chega de discriminação e preconceito!